As eleições sindicais são o processo através do qual nós, trabalhadores, elegemos os nossos representantes. São estes representantes que irão defender os direitos dos seus companheiros e companheiras de trabalho, os que encabeçarão as reivindicações e que negociarão as condições laborais com os órgãos detentores do poder, quer a nível local, quer nacional. Por esse facto, os representantes sindicais terão de ser pessoas conscientes da importância da melhoria das condições de vida e de trabalho, suas e dos seus companheiros.
A palavra sindicalismo provém do grego syn (com) e dike (justiça). Com Justiça. Nada mais verdadeiro. É tudo o que nós, trabalhadores, pretendemos: ser tratados condignamente e com justiça. Na prática, sabemos que não é isso que acontece… e é por isso que precisamos de uma estrutura sindical que nos defenda e que lute, ao nosso lado, pelos nossos direitos sociais e laborais. A experiência demonstra-nos que são inúmeras as vezes em que precisamos intervir através do sindicato para podermos melhorar as nossas condições de trabalho mas também que, algumas das vezes, devemos intervir no próprio sindicato para alterar o que não consideramos que esteja correcto dentro dele, o que não nos é útil. Todos queremos um sindicato unitário, amplo, um sindicato transformador, reivindicativo, combativo, intervencionista, profundamente democrático e participativo, solidário, onde aqueles que usufruem de uma maior protecção dão a cara também pelos que não a têm, um sindicato sociopolítico e de classe, que se preocupe dos problemas que afectam os trabalhadores dentro e fora do local de trabalho, dos que trabalham e também dos já reformados, dos jovens e dos menos jovens, dos fixos e dos eventuais, dos contratados, dos administrativos e dos operários, dos técnicos e dos serventes, dos homens e das mulheres, dos desempregados…
Para transformar o sindicato e melhorar a sua prestação ao serviço dos associados, as boas intenções não chegam. Para isso, temos de escolher os melhores, aqueles que entendemos serem os homens e mulheres que nos oferecem as melhores condições, quer de competência quer de disponibilidade, aqueles que nos dão a maior garantia de defesa dos nossos direitos. Acredito sinceramente que, apesar da boa vontade de alguns, a permanência em demasia nos vários cargos dirigentes, é prejudicial ao bom funcionamento da democracia sindical e muitas vezes corremos o risco de nos tornarmos indivíduos “amorfos”. Nenhum trabalhador pode permitir que o seu sindicato fique estagnado no tempo, que os seus dirigentes se transformem em indivíduos apáticos, cansados das sucessivas lutas ao longo dos anos. Porque é verdade: lutar também cansa! E porque defendo que um sindicato, o nosso sindicato, deve ser uma estrutura composta por homens e mulheres em constante luta, apoio uma lista formada por associados que garantem a renovação sindical, com uma prática assente num modelo de actuação mais eficaz e mais próximo ao trabalhador, que defendem que a unidade sindical deve ser uma primazia, que os conflitos entre trabalhadores em nada são benéficos, contrariamente aos que persistem, a todo o custo, vá-se lá saber porquê, a querer assegurar o controlo, o lugar vitalício, na ânsia de controlar, enquanto no que se refere à defesa dos direitos dos trabalhadores, esses, os vão travando, travando, travando sempre…
Pela primeira vez na história do STAL, somos confrontados com o facto de existirem duas listas candidatas aos órgãos regionais do distrito de Évora. Tal facto, deve ser tomado como uma prova de liberdade e de democracia e não como uma discórdia intencional para dividir o que quer que seja. Acredito que, quer os uns, quer os outros, não é isso que pretendem. Cada um de nós tem o direito de defender quer uma quer outra lista, tendo em conta aquilo que nos move. Cabe-nos fazê-lo dentro do âmbito sindical que nos é permitido por lei e também dentro do civismo que caracteriza a todos os homens e mulheres de bem.
Todos juntos pela unidade sindical, em luta por uma sociedade mais justa, em defesa dos direitos dos trabalhadores dentro e fora do local de trabalho. Para isso,
A palavra sindicalismo provém do grego syn (com) e dike (justiça). Com Justiça. Nada mais verdadeiro. É tudo o que nós, trabalhadores, pretendemos: ser tratados condignamente e com justiça. Na prática, sabemos que não é isso que acontece… e é por isso que precisamos de uma estrutura sindical que nos defenda e que lute, ao nosso lado, pelos nossos direitos sociais e laborais. A experiência demonstra-nos que são inúmeras as vezes em que precisamos intervir através do sindicato para podermos melhorar as nossas condições de trabalho mas também que, algumas das vezes, devemos intervir no próprio sindicato para alterar o que não consideramos que esteja correcto dentro dele, o que não nos é útil. Todos queremos um sindicato unitário, amplo, um sindicato transformador, reivindicativo, combativo, intervencionista, profundamente democrático e participativo, solidário, onde aqueles que usufruem de uma maior protecção dão a cara também pelos que não a têm, um sindicato sociopolítico e de classe, que se preocupe dos problemas que afectam os trabalhadores dentro e fora do local de trabalho, dos que trabalham e também dos já reformados, dos jovens e dos menos jovens, dos fixos e dos eventuais, dos contratados, dos administrativos e dos operários, dos técnicos e dos serventes, dos homens e das mulheres, dos desempregados…
Para transformar o sindicato e melhorar a sua prestação ao serviço dos associados, as boas intenções não chegam. Para isso, temos de escolher os melhores, aqueles que entendemos serem os homens e mulheres que nos oferecem as melhores condições, quer de competência quer de disponibilidade, aqueles que nos dão a maior garantia de defesa dos nossos direitos. Acredito sinceramente que, apesar da boa vontade de alguns, a permanência em demasia nos vários cargos dirigentes, é prejudicial ao bom funcionamento da democracia sindical e muitas vezes corremos o risco de nos tornarmos indivíduos “amorfos”. Nenhum trabalhador pode permitir que o seu sindicato fique estagnado no tempo, que os seus dirigentes se transformem em indivíduos apáticos, cansados das sucessivas lutas ao longo dos anos. Porque é verdade: lutar também cansa! E porque defendo que um sindicato, o nosso sindicato, deve ser uma estrutura composta por homens e mulheres em constante luta, apoio uma lista formada por associados que garantem a renovação sindical, com uma prática assente num modelo de actuação mais eficaz e mais próximo ao trabalhador, que defendem que a unidade sindical deve ser uma primazia, que os conflitos entre trabalhadores em nada são benéficos, contrariamente aos que persistem, a todo o custo, vá-se lá saber porquê, a querer assegurar o controlo, o lugar vitalício, na ânsia de controlar, enquanto no que se refere à defesa dos direitos dos trabalhadores, esses, os vão travando, travando, travando sempre…
Pela primeira vez na história do STAL, somos confrontados com o facto de existirem duas listas candidatas aos órgãos regionais do distrito de Évora. Tal facto, deve ser tomado como uma prova de liberdade e de democracia e não como uma discórdia intencional para dividir o que quer que seja. Acredito que, quer os uns, quer os outros, não é isso que pretendem. Cada um de nós tem o direito de defender quer uma quer outra lista, tendo em conta aquilo que nos move. Cabe-nos fazê-lo dentro do âmbito sindical que nos é permitido por lei e também dentro do civismo que caracteriza a todos os homens e mulheres de bem.
Todos juntos pela unidade sindical, em luta por uma sociedade mais justa, em defesa dos direitos dos trabalhadores dentro e fora do local de trabalho. Para isso,
18 comentários:
Acho que certas pessoas destas lista estão a "atirar pedras ao ar" sem saber o fundamento da questão!! O porquê de se preocuparem só agora com o STAL?? Esta-vos a fugir o terreno debaixo dos pés?? Ou querem fazer oposição ao Ernesto, ao Barroso, ao Patinho,ao Loios ou ao Sá de Montemor a lavar roupa suja?? Penso que neste tipo de assunto vocês estão a ficar uns "doutores" na matéria. Continuem com esse tipo de discurso que vão longe..
Este processo eleitoral é a maior das vergonhas e uma falta de respeito por quem paga as quotas!!! Os candidatos estão preocupados com a prevalência ou não do seu partido e o interesse dos associados é completamente secundário. O PCP dominou desde sempre o STAL, a nível nacional e regional e quando deixou de controlar as coisas a seu belo prazer não se conteve a esperar pelo calendário eleitoral e iniciou uma campanha hipócrita, divisionista (para usar do vocabulário revolucionário) e sórdida contra os orgãos democraticamente eleitos do STAL - espero que lhes façam o mesmo se chegarem à DR. Já agora, a DN não precisa de ser renovada? Pois, são quase todos da confiança política do PCP (os outros são para disfarçar), não é?
Vai ser interessante de seguir, os estalinistas do PCP contra os socialistas nacionais do ps...
Um processo eleitoral nunca é nem nunca foi uma vergonha! Vergonha sim é não defender os direitos dos trabalhadores, pactuando com as orientações do governo. Não vou responder à bestialidade das suas afirmações (pobre coitado), digo-lhe apenas que confirma que a lista A é claramente afecta aos socialista do governo! Como se pode combater o que é próprio deles? Como se podem manifestar se eles próprios são os beneficiados?
Obrigado pelo seu comentário, clareou muita coisa que ainda não me tinha apercebido! Volte sempre!
Está claro para todos, se duvidas ainda houvesse, que tipo de sindicato se estão a preparar para manter.
Não ao situacionismo. Não à cumplicidade com o poder.
Sim à luta pela real melhoria de vida de quem trabalha. Sim à luta contra o poder explorador, e contra aqueles que apoiam e se apoiam nesse poder.
Viva a Lista B.
Viva a liberdade de trilhar o nosso próprio caminho.
As sócios do STAL da Câmara Municipal de Alandroal:
Camaradas, a hora é de luta!
Todos sabemos o que está em jogo. E o que está em jogo são os direitos e liberdades de todos nós. Todos sabemos também que até agora quem deu a cara pelos nossos problemas, quem conseguiu garantir que tenhamos ainda o mínimo dos DIREITOS fomos nós. Não se deixem agora iludir por "vendedores da banha da cobra" que ainda nada vos deram. Se nós não o fizémos é por que não foi possível fazê-lo! Se nós não fizémos ninguém o conseguia fazer! Por isso deixá-los estar calados! Contudo tenham esperança em nós por que nós temos fé em vocês. Todos juntos venceremos, por um STAL melhor, por mais direitos e igualdades. Conto contigo!
ZICO (José Inácio Maneiras)
Tenho pena…
Que a um texto inteligente, assertivo e mobilizador, se postem comentários como o anterior.
Que ao debate de ideias, se contraponha com a difamação, a mentira, a boçalidade!
Infelizmente parece que se trata de um registo muito apreciado por alguns apoiantes da lista A: destruir, descredibilizar, desrespeitar.
Porquê?
Creio que por um conjunto de razões:
- incapacidade de contrapor argumentos sérios, de forma serena e urbana;
- reconhecimento de que a lista B constitui uma lufada de ar fresco, correspondendo aos anseios de muitos dos nossos colegas;
- receio de perder lugares e influências (como se uma organização sindical tivesse que ser um emprego).
Assim, e não havendo ideias de jeito a aduzir ao debate, apetece-me parafrasear o Rei Juan Carlos e dizer: "porque no te callas?"
Paulo Esperança
Caros colegas,
Em primeiro lugar quero pedir desculpa aos responsáveis por este blog, mas há coisas que não podemos calar, apesar de todos preferirmos um debate sério e honesto ao invés de entrar em polémicas que a nada conduzem. O comentário do meu colega Zico em nada me espanta e ao mesmo tempo até foi bom que ele aqui tenha falado, porque assim dá-me a oportunidade de poder responder e afirmar aqui o que muitos de nós trabalhadroes da câmara do Alandroal, pensamos do senhor Zico. Neste momento eu já não sou sócio do STAL, fui sócio durante muitos anos, porque já aqui trabalho há muitos anos, antes do senhor Zico até. E como eu, muitos trabalhadores deste município deixámos de ser sócios do STAL. Porquê? Porque chegámos a um ponto em que deixámos de acreditar no sindicato. O Zico era delegado sindical e ainda é da direcção regional e durante todos estes anos apenas tem defendido os seus interesses e dos seus amiguinhos. Aos poucos o descrédito foi-se instalando e muitos fartaram-se de serem levados por parvos. No tempo em que era delegado sindical tinha por hábito mobilizar (porque tinha tempo do sindicato) os trabalhadores para as manifestações e no próprio dia não aparecia ao autocarro. Ficava em casa a tomar conta do café e tinha o dia justificado. Mas há muitas coisas mais que por agora não servem para aqui! Ao ponto do coordenador regional dar ordem para que ele nunca estivesse presente na mesa dos plenários (quanto menos aparecesse melhor) para não afastar os trabalhadores.Só se deixa enganar quem não o conhece! O pessoal foi-se cansando de tanta hipocrisia e foi saindo do sindicato. Eu sou um deles. Mas neste momento, embora não possa votar, estou com a lista B porque defendo um sindicato sério que defenda todos os tabalhadroes e não apenas alguns. Tal como eu, muitos são aqueles que voltarão a sindicalizar-se se esta lista ganhar como espero. Porque ainda acreditam que nem tudo está perdido e que se pode dar a volta para melhorar as coisas.
Mais uma vez peço desculpa aos amigos deste blog, mas este Zico devia ter vergonha.
este pessoal da "b" só sabe é atirar postas ao ar!! deviam ter vergonha!!É este o tipo de politica que voces querem?? o vosso intuito é o enfraquecimento do sindicato!? querem fazer aqui o que está a acontecer ao partido da foice não?? tenham dó de voces proprios
No blog da lista A é habitual vermos comentários bastante inflamados e francamente desagradáveis.
Posts de comentaristas como “Bass boost”, “Maria Manuela”, “apoiante da lista a", “parker”, “Mendes”, “sempre A”, “Évora com a” e “Ana”, por exemplo.
Mas sabiam que se clicarmos em qualquer de um destes nicknames somos direccionados sempre para o mesmo e-mail?
Sim senhor. E para quem duvida aqui fica o endereço em causa: bs-amsantos@hotmail.com
O que quer dizer que aquele rol de nomes são apenas os diferentes heterónimos do artista!
O que quer dizer também que para além do anonimato há outras maneiras envergonhadas e cobardes de difamar…
Paulo Esperança
"Perguntar não ofende"
Porqe será que a Câmara Municipal de Évora abriu recentemente concurso para ingresso no quadro de um leitor cobrador (tanto quanto se sabe não existe nenhum profissional com esta classificação com contrato eventual)quando tem algumas necessidades permanentes dos serviços a serem desempenhados por trabalhadores POC (caso do serviço de digitalização de documentos de processos de licenciamento de obras)e com contrato eventual há seis anos (cantoneiros de limpeza)?
Será porque o primeiro condidato a este concurso para o quadro é o actual coordenador do STAL?
Se ganhar as eleições (longe vá o agouro) a lista A compromete-se a lutar para acabar com a precarideade do trabalho nas Câmaras Municipais do Distrito?
EM DEFESA DA HONRA
Caros Camaradas,
Falo a todos e a uma só voz. A da verdade!
Para mim não há assim tanta distinção entre as pessoas que em nome do Sindicato defendo. E a defender, denfendo-as todas. Agora uma coisa é verdade defendo e defenderei aqueles que precisam de defesa mas não é por isso que sou menos amigo dos outros.
Quanto ao Sr Paulo esperança, vejo nas suas palavras amargor e raiva, escondidos em tão sábias palavras. Mais vejo que escreve em ambos os blogues e quase em todos os comentários. Enfim fala de tudo e de tudo entende. Não fosse a pueril idade traí-lo. Porque, afinal, qual é o seu passado de sindicalista?
Não é por isso menos válido ou menos competente, mas devia reservar-se um pouco e com isso daria um maior contributo à discusão, poupava-nos tempo a ler coisas banais e ganhava-nos credibilidade.
Quanto à buçalidade, meu rapaz, comparares-me com o Hugo Chavez e colocares-te na posição de rei é estares a querer ser superior ao teu colega e isso não é democrático. Além de que, essa comparação é de pouca educação e que eu saiba mereço o teu respeito como tu sempre mereceste o meu.
Quanto ao ilustre camarada do Alandroal, cujo nome desconheço pois não se quis identificar quero apenas dizer que homem, ou mulher que não tem nome e não dá a cara na nossa luta é ou são os fura greves, os cobardoas que se escondem e só palpitam para estorvar e deitar abaixo. Não têm interesse nenhum na nossa luta e, um pouco à terroristas, minam-nos o caminho e colocam-nos a falar de coisas que para aqui nada servem. Por isso, meus colegas, vamos concentrar-nos no que interessa, no Sindicato, como devemos melhorá-lo para melhor defesa de todos nós.
Ainda, se este Alandroalense quiser lavar roupa suja que dê o nome e fora daqui falamos de roupa suja. Porque se alguma vez errei quantas foram as que fiz bem? Disso ninguém se lembra e agora este iustre companheiro (ou não) quer criticar-me olhando a quê? Já se esqueceu, ou então não sabe dos dias, noites e fins-de-semana que enquanto ele estava com a sua família eu estava fora no Sindicato, reuniões, plenários, manifestações, etc... isso, o trabalho não vêem, pois não?
Mas adiante, que para lavar roupa sobra gente!
E se bem me conhece esse este senhor deveria dizer que ninguém pede para eu deixar de ir às sessões, tanto mais, e aqui vou reavivar-lhe a memória, que já disputei eleições da comissão sindical no Alandroal e fui eu que saí vencedor. Porque terá sido?
Termino camaradas reiterando o que atrás vos disse, não vos deixais iludir com aqueles que furaram greves, que nunca deram a cara por nós e que hoje sentados nos gabinetes e pressionados por uma força maior querem tornar o nosso Sidicato mais um membro do partido. E sabem porquê? Porque o sindicato tem muita gente, e muita gente significa muita força e esses senhores que hoje se querem fazer parecer sérios querem aproveitar-se do nosso trabalho e da vossa força para defender os ideais partidários e assim consdeguir os seus tachos.
Deposito toda a minha confiança em vocês por que sei que vocês sempre depositaram a vossa confiança em mim.
Até amanhã camaradas!
ZICO (Jsé inácio maneiras)
"...querem tornar o nosso sindicato, em mais um membro do Partido."
" Até amanhã camaradas"
Caro Zico, ou o amigo está desorientado, ou sofre de dupla personalidade.
Um abraço. E não se esqueça que a mudança é a unica realidade em permanencia. Ainda está a tempo.
Pois é, o colega "Zico" está no seu melhor, fiel aos seus principios, entre os quais o de estar agarrado ao poder,como tem sido em todas as organizações por onde tem passado. Já agora explica lá a todos os colegas como foi que ganhaste as eleições a que te referes, ou seja, quando houve duas listas no Alandroal, sabes muito bem qual foi a vossa atitude e comportamento, ou terei que ser eu a explicar?
De seguida, porque é que será que ao longo dos anos e no Alandroal, houve funcionários reclassificados duas vezes e outros estão há anos, e continuam à espera de reclassificação e de aberturas de concurso,repito, porque será?
E afinal onde estão os vossos comunicados e publicações em jornais aquando de processos disciplinares infundados, a colegas nossos, porque será que não os cheguei a ver?
E depois, caro colega, não te esqueças que a figura de delegado sindical não existe nas carreiras da administração local, é um lugar de eleição e as eleições fazem-se e existem em democracia, pois caso contrário haveria muita gente que nunca seria delegado sindical. E isto não é lavar roupa suja é o azeite a vir ao cimo, porque eu colega, tenho nome. POR ESTAS E POR OUTRAS APOIO E VOTO LISTA B. Fernando Pires
Boa Tarde, camarada Maneiras, queria apenas referir algumas notas que me parecem importantes retirar do seu texto, o qual foi publicado porque este espaço é mesmo democrático.
Não posso deixar de referir, tal como o Paulo Esperança o fez, para o nível agressivo, inconsequente e banal dos comentários no blog da lista A, penso ser representativo daquilo que nós pretendemos combater, a pouca postura critica e a reduzida capacidade de reflexão.
Outra ideia que gostaria de referir é a inusitada ?? relação que estabeleceu entre juventude e a consequente pouca experiência sindical. Não me parece nada apropriado. Não é por ter muita experiência que os problemas se resolvem, julgo aliás, que o facto de ter alguma “antiguidade” vicie a capacidade de intervir! Ser sindicalista não é um posto, um emprego, é sim, um dever de cidadão, de trabalhador, e deve ser sempre perfilado, como um contributo para um colectivo, nunca um direito!
Por último, não concordo com alguns juízos de valor feitos em relação à Lista B, nomeadamente quando diz que “são fura greves”, fazendo pura e simplesmente generalizações gratuitas, despropositadas e deselegantes. Não me parece nada adequado ao nível de discussão e partilha que queremos para este processo eleitoral.
Por último, camarada Maneiras obrigado pela despedida, fez-nos lembrar a todos um grande democrata, um grande Homem, um grande COMUNISTA.
Alguém aqui já disse que "este processo eleitoral é uma vergonha". Tenho todo o respeito pela consulta democrática e a vontade dos trabalhadores dela decorrente e por isso não estou de acordo. É contudo uma vergonha a postura de algumas pessoas com responsabilidades neste processo.
O Sr. Maneiras é actualmente (por demissão ou ausência sistemática dos outros dois elementos da mesa da assembleia regional do STAL),presidente da comissão eleitoral,que tem mais dois membros: um representante de cada lista concorrente.Com este nível de tendenciosismo assumido publicamente,digam lá companheiros que garantia de isenção nos da este senhor?
Já agora, saudações à nova comissão eleitoral de Arraiolos eleita hoje com 95 votos num universo de 148 sócios,sem votos brancos ou nulos.
Margarida
Resposta:
Pois é caríssimo Sr. José Inácio Maneiras, sem querer polemizar seja o que for, nem tampouco desviar as atenções do essencial (como tem sido apanágio dos seus companheiros da lista A) aqui fica o meu comentário, ao seu comentário:
1. Em resposta ao desafio da nossa camarada Helena Félix, comentou o Sr. “…não se deixem agora iludir por vendedores da banha da cobra”. Esta expressão explicitamente ofensiva decorria da sua tese de que nestas eleições estariam em causa valores fundamentais (leia-se em perigo). A não ser que esteja a fazer juízos de valor a propósito da honorabilidade dos membros da lista B (o que é grave), quero crer que não acredita de facto no que diz… (e nesse caso está a veicular uma difamação);
2. Não estou com amargura e raiva, … apenas com pena de que não tenha emitido um contributo construtivo e fundamentado (aquilo a que se chama o exercício do contraditório);
3. Apenas faço comentários neste blog (este é o quarto) e sempre subscritos por mim (ao contrário do seu multifacetado companheiro de lista de que já falei noutro comentário);
4. Registo com contentamento que aos 43 anos ainda possuo uma “idade pueril”;
5. Esclareço que, embora possua um currículo sindical modesto, me considero um cidadão interventivo (trabalhando em autarquias à bastantes anos), escusando-me naturalmente a justificar aqui o meu curriculum;
6. Acredito que os sindicatos não são como os clubes de futebol, em que os associados com a idade ganham votos (embora verifique que o Sr. parece defender uma oligarquia que considera a opinião dos mais novos, completamente dispensável);
7. Acredito e defendo que somos todos iguais, e que cada homem e cada mulher, independentemente das suas convicções, idade e formação, são merecedores de respeito;
8. Não sou mais do que os outros, nem tenho simpatias monárquicas, mas constato que o camarada parece de facto o Hugo Chávez a falar…;
9. Não pertenço a nenhum partido político, sou agnóstico e creio que o lugar dos tachos é na cozinha.
Considerando o assunto encerrado, apresento-lhe os meus melhores cumprimentos sindicais.
Paulo Esperança
Nocomentário que aqui fiz recentemente saudei a nova "comissão eleitoral". Enganei-me,quis saudar a nova comissão sindical de Arraiolos. As minhas desculpas pelo lapso
Nunca pensei em deixar o sindicato por ele não corresponder às minhas expectativas. Sempre tive a convicção que um dia as coisas mudam. É minha convicção que é agora!
Perdoem-me mas não posso deixar de lamentar «tanto trabalho não reconhecido» efectuado pelo sindicato e membros da lista A. É pena que durante anos todas as perguntas ou situações que levei ao sindicato tenham ficado sem resposta, quer por parte dos elementos da direcção quer por parte das funcionárias, as quais ainda não percebi, se estão 'proibidas' de dar informação aos sócios ou estão ali simplesmente para marcar reuniões com a advogada que, essa sim responderá.
Para que tem o sindicato uma advogada que só recebe os trabalhadores mediante marcação, sem nenhum dirigente sindical presente, ou se recusa a receber os trabalhadores se, por acaso uma marcação foi feita em nome de um delegado sindical mas este faz-se acompanhar por outro trabalhador do mesmo sector? Nunca percebi a actuação nem dos dirigentes sem desta senhora.
Acredito na lista B e acredito que este tipo de coisas, que são uma gota de água, irão concerteza mudar, assim como outras mais importantes.
Força Lista B.
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