quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Pela Greve, pelo Voto B

A eleição para os órgãos nacionais e regionais do nosso sindicato está a chegar. Nesse dia todos os associados escolherão que caminho seguir. Bem sei que alguns terão alguma dificuldade tal a “espuma” que lhes foi lançada durante a campanha eleitoral, mas de certeza que no momento final, quando a caneta bater no papel, a sua consciência lhe dirá que desde o inicio apenas existiu uma lista capaz de congregar a vontade, empenho e entrega, a Lista B.
Aqui ficam algumas considerações importantes, que esperamos nos acompanhem no momento de votar. São endereçadas não ás centenas de apoiantes e activistas que com o seu esforço e sacrifício ergueram uma lista com propostas e ideias, mas antes àqueles que ainda têm dúvidas em quem votar, e a alguns que ainda pensam dar o seu voto à lista A, talvez confundidos com tanta desinformação e brindes natalícios.

No dia 5 de Dezembro lutamos contra o absentismo, os vícios e as más práticas sindicais.

Um sindicato não pode estar separado das evoluções constantes e vertiginosas da sociedade, se o fizer perde claramente a capacidade de agir, de intervir e resolver os problemas de todos os trabalhadores.
Um sindicato que faça distinções nos seus associados, pela sua cor, religião e opinião politica, não é sindicato.
Um sindicato que não tenha informação actualizada sobre os problemas dos trabalhadores, não é sindicato.
Um sindicato que valorize a incompetência, mediocridade e absentismo, não é sindicato.
Um sindicato é outra coisa.
O sindicato simboliza a nossa capacidade de reflectir sobre os problemas de forma democrática, livre e solidária. O sindicato é uma plataforma de protecção e segurança para todos nós, nas nossas relações laborais, nas nossas ambições profissionais, nas nossas relações afectivas e emocionais. O sindicato é a nossa consciência colectiva, o nosso cunho, valores e princípios. Por isso é tão importante o nosso voto dia 5 de Dezembro. Nesse momento, temos que assumir a responsabilidade pelo nosso futuro, não de forma simplista e inconsciente, como algumas questões que nos têm sido colocadas, mas antes respondendo a uma simples questão, afinal que sindicato queremos?
A nossa participação não deve apenas condensar-se no voto, antes partir dele para algo bem mais importante, um contributo diário, empenhado e presente na resolução dos problemas de todos os trabalhadores. Como o camarada Paulo Esperança referenciava num post anterior, lembrando John Kennedy, e que aqui subscrevo inteiramente, perguntemo-nos não o que o sindicato pode fazer por nós, mas o que podemos fazer pelo sindicato.

Pela Greve de 30 de Novembro
Pelo Voto B

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