sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Programa Eleitoral (1ª Parte)

Consideramos o Programa Eleitoral um documento fundamental neste processo eleitoral. Nele constam as propostas e linhas estratégicas de actuação para o futuro da nossa organização. Não queremos que seja um estanque de ideias, antes pelo contrário, desejamos que se afirme como plataforma de continuidade e trabalho reflectindo aí as preocupações e acções decorrentes das constantes mudanças sócio-laborais.
Nesse sentido, não o podíamos apresentar de forma simplista e inconsequente. Propomo-nos sim, analisá-lo, por partes, aprofundando as ideias e propostas que dele fazem parte.

As eleições para os órgãos nacionais e regionais do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, convocadas para o próximo dia 5 de Dezembro, realizam-se num momento de intenso ataque aos direitos laborais e sociais do Estado. À crescente arrogância, autoritarismo e intransigência deste Governo, importa ainda juntar os inadmissíveis actos de restrição dos direitos de liberdade sindical.

A luta pela melhoria dos salários, pelo emprego e pelos direitos, não surge dissociada da luta mais geral pela defesa de serviços públicos de qualidade e por uma Administração Local prestigiada e ao serviço das populações. Propomo-nos também, ao nível dos locais de trabalho, atribuir a prioridade da nossa intervenção na resolução dos problemas concretos dos trabalhadores, reforçando a autonomia da estrutura sindical, procurando melhorar a ligação aos trabalhadores e defender uma politica de rigor e transparência na gestão do sindicato.
Este conjunto de problemas exige a afirmação de um sindicalismo forte, determinado, dinâmico e verdadeiramente representativo, exigindo de todos nós redobrados esforços na luta e no reforço da unidade. O esclarecimento, a participação e a mobilização dos trabalhadores é o caminho que a LISTA B se propõe trilhar, com a certeza da importância de uma organização sindical de classe, de massas, responsável, democrática, fortemente reivindicativa e solidária.

1 comentário:

Anónimo disse...

Fui hoje surpreendido por uma infeliz intervenção do actual coordenador do STAL em Mora, ao acusar a Lista B de fazer plágio no seu programa eleitoral. Presumo, porque a acusação também não foi fundamentada, que se estaria a referir à transcrição dos tópicos essenciais do caderno Reivindicativo da Frente Comum dos Sind. da AP para 2008.
Porque participei de forma empenhada na discussão e elaboração do programa da Lista B, gostaria de referir o seguinte:
1. O Programa integrou propostas de inumeros camaradas de várias autarquias, e a sua construção resultou de um processo amplamente participado, incluindo a realização de plenários para o efeito;
2. O resultado final reflecte as preocupações e inquietações dominantes nos trabalhadores da administração local, perante os ataques, violentíssimos, do actual governo;
3. O esclarecimento, a participação e a mobilização dos associados, constituirão uma prática, efectiva, a implementar na futura estrutura directiva do STAL e um referencial importante neste período eleitoral;
4. A Lista B reforça o conjunto de preocupações e propostas apresentadas pela Frente Comum para 2008, apelando à indispensabilidade de uma direcção regional no distrito, mais descomprometida com alguns interesses meramente pessoais (vide o caso de Évora), e com a certeza da importância de uma organização sindical de classe, de massas, responsável, democrática, verdadeiramente representativa, fortemente reivindicativa e solidária;
5. Apesar das provocações entretanto surgidas, próprias de maus hábitos que é imperioso modificar (ausência de cultura democrática, de prestação de contas, do insulto fácil, a velha concepção do "para pensar estou cá eu"), torna-se ainda mais importante continuar a apresentar ideias (já que não é possível discuti-las) com elevação, coerência e respeito pelas opiniões contrárias;
6. O voto na Lista B, perante o actual cenário fracturante, impõe como grande desafio no futuro imediato, e face às difíceis batalhas que se aguardam, a prioridade da UNIDADE do STAL em Évora, condição imprescindível para a reconstrução de um Sindicato forte e interventivo;
7. É a primeira vez que intervenho no Blogg da nossa Lista e voltarei a fazê-lo, identificando-me, mas não responderei a parvoíces de quem já perdeu completamente o respeito de todos e a coragem de se identificar. Todos sabemos quem é, porque o camarada Paulo Esperança já desvendou esse mistério...
José Correia
(Membro da lista B e candidato à Direcção Nacional do STAL)